As
crianças, na sua maioria, escolhem adaptar-se tão firmemente à realidade
energética dos pais, ao seu paradigma, que perdem o contato com a energia
inicial da sua alma. No início da sua encarnação ainda estão bastante conscientes dela. A criança está, até à puberdade, de tal maneira envolvida e
focada em conseguir o amor e a atenção dos pais que se esquece de quem é. Sente
um desejo desenfreado por amor e intimidade, e quando seus pais não lhe
proporcionam isso num grau suficiente, procura consegui-lo de alguma forma. E, assim, cria imagens ilusórias acerca do amor, começa a confundir determinadas
energias com amor.
Primeira imagem
ilusória ou distorção: confunde amor com orgulho por realizações externas
A
criança começa a confundir orgulho paterno por uma realização externa, com amor.
Geralmente,
os pais sentem orgulho quando os filhos conseguem fazer algo que o mundo
externo considera como bem feito, como inteligente. Reparem que este é um orgulho
por um desempenho externo, que não tem, necessariamente, origem nos impulsos
internos da criança; não é um orgulho por uma realização interna. Então, na sua
procura incessante por amor, a criança pode crescer a confundir esse orgulho
com amor. Mais tarde, e ao longo da sua vida, vai dedicar-se de um modo intenso
ao trabalho, não entendendo, enquanto adulto, porque sente necessidade de
trabalhar tanto. O trabalho pode tornar-se um vício.
Segunda imagem ilusória
ou distorção: confundir amor com dependência emocional
Pais
que vivenciaram, na sua infância, falta de amor, falta de calor humano e
segurança, quando têm filhos envolvem-nos em sinais confusos. Por um lado,
existe um amor genuíno, mas por outro, existe a necessidade subconsciente de
compensar a própria perda. Tentam curar a sua ferida emocional, procurando no
relacionamento com os filhos o amor e a segurança emocional que não tiveram.
Energeticamente as mensagens de “amo-te” e “preciso de ti” ficarão, para a criança,
indissoluvelmente entrelaçadas. Com este entrelaçamento, que podem ver como uma
espiral de cordas torcidas, a criança começará a associar amor com necessidade.
Esta ligação ou ilusão é o começo de um relacionamento de dependência emocional
entre pais e filhos, cujo resultado poderá ser muito destrutivo, não só para
este relacionamento, como também, a longo prazo, nos relacionamentos íntimos
que essa criança terá como adulta. Nos relacionamentos futuros, que terá com
outros adultos, poderá facilmente pensar que “ser necessário” é parte essencial
do amor. Como consequência, poderá começar
a interpretar sentimentos de dependência,
e até ciúme e possessividade, como formas de amor, quando estas energias
são diametralmente opostas ao amor.
Resumindo, quando nascem aterram no paradigma
dos vossos pais o que, na primeira parte da vossa vida, irá causar-vos uma
grande confusão. São como que “levados para o caminho errado” até que, a partir
de um determinado momento da vossa vida, começam a aparecer oportunidades e
possibilidades que vos levarão a investigar, que vos levarão a desatar o nó.
Podem, então, passar por uma crise de identidade, onde não têm a certeza de
nada e estão constantemente na dúvida sobre quem são. Esta é a primeira fase da
transição da consciência para a energia do coração.
Continua…
http://www.luzdegaia.org/joshua/pamela.htm
Mensagem de Jeshua (Jesus) canalizada por Pamela Kribbe.
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