terça-feira, 21 de março de 2017

O que acontece à criança durante o seu desenvolvimento

As crianças, na sua maioria, escolhem adaptar-se tão firmemente à realidade energética dos pais, ao seu paradigma, que perdem o contato com a energia inicial da sua alma. No início da sua encarnação ainda estão bastante conscientes dela. A criança está, até à puberdade, de tal maneira envolvida e focada em conseguir o amor e a atenção dos pais que se esquece de quem é. Sente um desejo desenfreado por amor e intimidade, e quando seus pais não lhe proporcionam isso num grau suficiente, procura consegui-lo de alguma forma. E, assim, cria imagens ilusórias acerca do amor, começa a confundir determinadas energias com amor.

Primeira imagem ilusória ou distorção: confunde amor com orgulho por realizações externas
A criança começa a confundir orgulho paterno por uma realização externa, com amor.
Geralmente, os pais sentem orgulho quando os filhos conseguem fazer algo que o mundo externo considera como bem feito, como inteligente. Reparem que este é um orgulho por um desempenho externo, que não tem, necessariamente, origem nos impulsos internos da criança; não é um orgulho por uma realização interna. Então, na sua procura incessante por amor, a criança pode crescer a confundir esse orgulho com amor. Mais tarde, e ao longo da sua vida, vai dedicar-se de um modo intenso ao trabalho, não entendendo, enquanto adulto, porque sente necessidade de trabalhar tanto. O trabalho pode tornar-se um vício.

Segunda imagem ilusória ou distorção: confundir amor com dependência emocional
Pais que vivenciaram, na sua infância, falta de amor, falta de calor humano e segurança, quando têm filhos envolvem-nos em sinais confusos. Por um lado, existe um amor genuíno, mas por outro, existe a necessidade subconsciente de compensar a própria perda. Tentam curar a sua ferida emocional, procurando no relacionamento com os filhos o amor e a segurança emocional que não tiveram. Energeticamente as mensagens de “amo-te” e “preciso de ti” ficarão, para a criança, indissoluvelmente entrelaçadas. Com este entrelaçamento, que podem ver como uma espiral de cordas torcidas, a criança começará a associar amor com necessidade. Esta ligação ou ilusão é o começo de um relacionamento de dependência emocional entre pais e filhos, cujo resultado poderá ser muito destrutivo, não só para este relacionamento, como também, a longo prazo, nos relacionamentos íntimos que essa criança terá como adulta. Nos relacionamentos futuros, que terá com outros adultos, poderá facilmente pensar que “ser necessário” é parte essencial do amor. Como consequência, poderá começar a interpretar sentimentos de dependência, e até ciúme e possessividade, como formas de amor, quando estas energias são diametralmente opostas ao amor.

Resumindo, quando nascem aterram no paradigma dos vossos pais o que, na primeira parte da vossa vida, irá causar-vos uma grande confusão. São como que “levados para o caminho errado” até que, a partir de um determinado momento da vossa vida, começam a aparecer oportunidades e possibilidades que vos levarão a investigar, que vos levarão a desatar o nó. Podem, então, passar por uma crise de identidade, onde não têm a certeza de nada e estão constantemente na dúvida sobre quem são. Esta é a primeira fase da transição da consciência para a energia do coração.

Continua…



Mensagem de Jeshua (Jesus) canalizada por Pamela Kribbe.

  http://www.luzdegaia.org/joshua/pamela.htm



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