No
momento em que se sentem feridos por aquilo que alguém diz, passa por vocês uma
onda de energia que possui uma característica velada de medo. A consciência
mergulha nessa onda, e então passam a identificar-se com esse medo. É
importante reconhecer o medo que se encontra por trás de todos os incidentes
desarmónicos que envolvem pessoas (comentários ou acontecimentos), e estes
acontecem a todo o momento. Se conseguirem fazer isto restituirão a
simplicidade ao problema e isso é muito importante.
Um
problema parece complicado a partir do momento em que lidam com os detalhes,
com os pormenores, quando lidam com ele a um nível superficial. Ou seja, lidam com
o problema voltando a consciência para o exterior.
Procurem sempre sentir a emoção
subjacente ou o sentimento predominante que se encontra no âmago
dos incidentes.
Por
outro lado, quando vivenciam um incidente desarmónico, sentem um certo
desassossego ou nervosismo ou mesmo irritação. Isto acontece porque as vossas
intenções não estão a ser percebidas pelos outros logo, não estão a ser
devidamente refletidas. No momento em que se sentirem feridos, passam a ver o
mundo e a si mesmos do ponto de vista do outro. Então dizem “isto não está
correto”. E sentem-se inquietos, zangados, por vezes confusos, pois passa a
existir um retrato vosso no mundo que não está de acordo com a vossa perspetiva
interna.
A resposta
a este problema é: deixem que o outro tenha a perceção dele. Permitam-lhe que
tenha a sua maneira de perceber, não importando o quanto vos possa parecer
limitada. Não deveriam tentar corrigir o
ponto de vista do outro, não precisam de o fazer, não é vossa responsabilidade.
Quanto se libertam desta obrigação, o espaço à vossa volta amplia-se
consideravelmente. Muitas vezes esperam ou desejam que os outros tenham uma
determinada opinião sobre vocês então, observam a reação deles com medo e
expectativa. Mas, quando conseguem deixar que o outro seja livre na sua
perceção deixam de ter que experienciar a reação com um julgamento. Simplesmente
deixam que a reação “negativa” fique com o outro assim como a sua interpretação
de determinados sinais.
Para
muitos de vocês é importante passar tempo sozinhos, porque vos é mais fácil
entrar em contato consigo mesmos. Quando se encontram na presença de outras
pessoas, geralmente surge-vos uma certa inquietação, algo que vos faz sentir
que deveriam ser diferentes. No momento em que sentem isto, começam a perder o
contato com o vosso centro. É como se se deslocassem para o lado, afastando-se
assim do próprio centro.
É, por
isso, importante que criem regularmente momentos de quietude e relaxamento,
para que possam sentir como é estar na vossa própria companhia. Momentos em que
estejam em contato íntimo convosco e sintam como é a vossa energia quando estão
quietos e relaxados.
Da
próxima vez que estiverem em contato com outras pessoas e sentirem que estão a
ser empurrados para fora do vosso centro, a primeira coisa a fazer, e a mais
importante, é ter consciência de que
isso está a acontecer.
De
seguida podem, com o auxílio da
respiração, puxar a vossa energia de volta ao vosso interior, para dentro
da barriga, para o vosso centro. Como podem fazer isto? Tentem respirar três vezes pelo abdómen e sentirão a energia a
voltar para dentro de vocês. Quanto mais vezes fizerem isto mais fácil se
tornará. Estando atentos poderão voltar para a vossa energia cada vez mais
fácil e rapidamente, e assim aumentar a capacidade de se manterem no vosso
centro.
Gostaria
de lhes falar acerca de uma última coisa. As
pessoas empáticas vêm as coisas com mais facilidade através dos olhos dos
outros. Quando estas pessoas se encontram com outras podem experimentar
perguntar a si mesmas algo do género: “como
me sinto em relação a isto? Como é que eu vejo as coisas?”. Evitam, assim
olhar para as situações pelos olhos dos outros e puxam a energia de volta para
o seu interior. Inclusive, esta é uma forma de voltar para o próprio centro,
manter o próprio ponto de vista quando estão com outros.
http://www.luzdegaia.org/joshua/pamela.htm
Mensagem de Jeshua (Jesus) canalizada por Pamela Kribbe.
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