segunda-feira, 3 de abril de 2017

Porque é que quando estamos com determinadas pessoas somos levados por uma sensação de inferioridade e sentimos necessidade de justificar a nossa maneira de pensar?

No momento em que se sentem feridos por aquilo que alguém diz, passa por vocês uma onda de energia que possui uma característica velada de medo. A consciência mergulha nessa onda, e então passam a identificar-se com esse medo. É importante reconhecer o medo que se encontra por trás de todos os incidentes desarmónicos que envolvem pessoas (comentários ou acontecimentos), e estes acontecem a todo o momento. Se conseguirem fazer isto restituirão a simplicidade ao problema e isso é muito importante.
Um problema parece complicado a partir do momento em que lidam com os detalhes, com os pormenores, quando lidam com ele a um nível superficial. Ou seja, lidam com o problema voltando a consciência para o exterior.
Procurem sempre sentir a emoção subjacente ou o sentimento predominante que se encontra no âmago dos incidentes.

Por outro lado, quando vivenciam um incidente desarmónico, sentem um certo desassossego ou nervosismo ou mesmo irritação. Isto acontece porque as vossas intenções não estão a ser percebidas pelos outros logo, não estão a ser devidamente refletidas. No momento em que se sentirem feridos, passam a ver o mundo e a si mesmos do ponto de vista do outro. Então dizem “isto não está correto”. E sentem-se inquietos, zangados, por vezes confusos, pois passa a existir um retrato vosso no mundo que não está de acordo com a vossa perspetiva interna.
A resposta a este problema é: deixem que o outro tenha a perceção dele. Permitam-lhe que tenha a sua maneira de perceber, não importando o quanto vos possa parecer limitada. Não deveriam tentar corrigir o ponto de vista do outro, não precisam de o fazer, não é vossa responsabilidade. Quanto se libertam desta obrigação, o espaço à vossa volta amplia-se consideravelmente. Muitas vezes esperam ou desejam que os outros tenham uma determinada opinião sobre vocês então, observam a reação deles com medo e expectativa. Mas, quando conseguem deixar que o outro seja livre na sua perceção deixam de ter que experienciar a reação com um julgamento. Simplesmente deixam que a reação “negativa” fique com o outro assim como a sua interpretação de determinados sinais.

Para muitos de vocês é importante passar tempo sozinhos, porque vos é mais fácil entrar em contato consigo mesmos. Quando se encontram na presença de outras pessoas, geralmente surge-vos uma certa inquietação, algo que vos faz sentir que deveriam ser diferentes. No momento em que sentem isto, começam a perder o contato com o vosso centro. É como se se deslocassem para o lado, afastando-se assim do próprio centro.
É, por isso, importante que criem regularmente momentos de quietude e relaxamento, para que possam sentir como é estar na vossa própria companhia. Momentos em que estejam em contato íntimo convosco e sintam como é a vossa energia quando estão quietos e relaxados.

Da próxima vez que estiverem em contato com outras pessoas e sentirem que estão a ser empurrados para fora do vosso centro, a primeira coisa a fazer, e a mais importante, é ter consciência de que isso está a acontecer.
De seguida podem, com o auxílio da respiração, puxar a vossa energia de volta ao vosso interior, para dentro da barriga, para o vosso centro. Como podem fazer isto? Tentem respirar três vezes pelo abdómen e sentirão a energia a voltar para dentro de vocês. Quanto mais vezes fizerem isto mais fácil se tornará. Estando atentos poderão voltar para a vossa energia cada vez mais fácil e rapidamente, e assim aumentar a capacidade de se manterem no vosso centro.


Gostaria de lhes falar acerca de uma última coisa. As pessoas empáticas vêm as coisas com mais facilidade através dos olhos dos outros. Quando estas pessoas se encontram com outras podem experimentar perguntar a si mesmas algo do género: como me sinto em relação a isto? Como é que eu vejo as coisas?”. Evitam, assim olhar para as situações pelos olhos dos outros e puxam a energia de volta para o seu interior. Inclusive, esta é uma forma de voltar para o próprio centro, manter o próprio ponto de vista quando estão com outros.




Mensagem de Jeshua (Jesus) canalizada por Pamela Kribbe.

  http://www.luzdegaia.org/joshua/pamela.htm


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