Queridos
amigos,
Eu Sou
Jeshua e estou entre vocês. Vocês conhecem-me, sou vosso amigo e irmão, sei
como é ser um humano. Estou muito próximo do vosso coração e todos vocês estão
próximos uns dos outros, pois todos os que estão aqui presentes ou a ler esta
mensagem são almas que já vieram várias vezes à Terra, inspiradas pela Luz,
pelo desejo de mudar a consciência neste planeta. Hoje, vamos falar um pouco
acerca do nascimento da alma.
As
almas nascem por levas. Num determinado sentido são eternas, não têm começo nem
fim, mas também tem um certo sentido dizer que nascem a partir de um dado
ponto. É o ponto em que a consciência alcança um sentido de individualidade. Antes
desse ponto, a alma existia como uma possibilidade. Ainda não havia a
consciência do “eu” e do “outro”.
A
consciência do “eu’ aparece quando, de alguma forma, é estabelecida uma linha
de demarcação entre grupos de energias. Vou utilizar uma metáfora para poder
explicar isto um pouco melhor.
Pensem
no oceano por um momento e imaginem que é um enorme campo de energias que fluem,
com correntes que se juntam e separam constantemente. Imaginem que todo este oceano
é permeado por uma consciência difusa. Podem chamá-la de espírito do oceano se
quiserem. Passado algum tempo, concentrações de consciência emergem em determinados
lugares deste oceano. Nesses lugares, a consciência é mais focalizada (menos
difusa) do que a da sua vizinhança direta. Por todo o oceano há uma diferenciação
progressiva que leva ao desenvolvimento de formas transparentes. Estas formas,
que são os pontos focalizados de consciência, movem-se independentemente da sua
vizinhança, experimentam-se a si mesmas como formas diferentes do oceano
(espírito). O que aqui está a ocorrer é o nascimento de um sentido rudimentar
do “eu” ou autoconsciência.
Porque
é que os pontos focalizados de consciência aparecem numas partes e não noutras?
Isto é muito difícil de explicar. Mas conseguem sentir que há algo de muito
natural neste processo? Se atirarem sementes sobre um campo de terra, irão
notar que as plantas que nascerem vão crescer cada uma ao seu ritmo. Uma não
crescerá tanto ou tão facilmente quanto a outra, algumas nem sequer crescerão. Existe
uma diferenciação através do campo. Por quê?
A
energia do oceano (o espírito do oceano) procura intuitivamente a melhor
expressão possível para todas as suas múltiplas correntes ou camadas de
consciência.
Há
medida que se formam os pontos
individuais de consciência no oceano, um poder externo trabalha sobre ele -
ou assim parece. Esse é o poder da divina
inspiração, que pode ser entendido como o aspeto masculino Daquele
que vos criou, enquanto o oceano, extremamente recetivo, representa o lado
feminino.
O
aspeto masculino pode ser visualizado como raios de luz que se derramam no
oceano e intensificam o processo de diferenciação e a separação em massas
individuais de consciência. São como os raios de sol que aquecem a sementeira.
A
partir do momento em que aparece um sentido de individualidade, um sentido
rudimentar do eu, ocorre um desprendimento gradual, como almas, deste estado
oceânico de Unidade, do grande Todo. A alma nasce, assim, como uma unidade
individual de consciência, abandonando lentamente aquilo que foi o seu Lar durante
muito tempo e torna-se cada vez mais consciente de estar separada e independente. Com essa consciencialização aparece, pela
primeira vez no seu ser, uma sensação de perda ou carência. Ao lançar-se na sua
viagem de exploração, como uma entidade individual, leva consigo uma certa
saudade da totalidade, um desejo de pertencer a algo maior do que ela mesma.
Bem no fundo, conserva a lembrança de um estado de consciência onde tudo é Um, onde não existe o “eu” e o
“outro”. Leva consigo a lembrança de um estado
de unidade extasiante, de um
lugar de completa segurança e fluidez
que considera o “lar”.
Com
esta lembrança “no fundo da mente”, começa a sua viagem através da realidade,
através de incontáveis campos de experiência e exploração interna. A nova alma
é levada pela curiosidade e tem uma grande necessidade
de experiência. A experiência, é
o elemento que não existia no estado
oceânico de unidade. Agora, a alma pode explorar livremente tudo que
deseja, é livre para procurar a totalidade de todas as formas possíveis.
Dentro
dos universos, existem incontáveis planos de realidade para serem explorados. A
Terra é apenas um deles, e um que surgiu, numa escala cósmica, relativamente
tarde. Os planos de realidade, ou
dimensões, têm sempre origem em necessidades interiores ou desejos. Como
todas as criações, são as manifestações de visões internas e ponderações. Como
tal, a Terra foi criada a partir de um
desejo interno de juntar elementos de diferentes realidades que colidiam uns
com outros. A intenção era que a Terra fosse um crisol de fusão para uma grande
gama de influências. Falaremos disto mais tarde, por agora é suficiente
dizer que a Terra chegou relativamente tarde no estágio cósmico e que muitas
almas já tinham vivido muitas vidas de exploração e desenvolvimento noutros
planos de realidade (planetas, dimensões, sistemas estelares, etc.), antes de a
Terra nascer.
Os
Trabalhadores da Luz são almas que viveram muitas, muitas vidas nesses outros
planos antes de encarnarem na Terra. Isso é o que os distingue das “almas terrestres”,
como as chamaremos por questão de conveniência. As almas terrestres são aquelas que encarnaram em corpos físicos na
Terra relativamente cedo no seu desenvolvimento como unidades individualizadas
de consciência. Pode dizer-se que começaram o seu ciclo de vidas
terrestres, quando ainda estavam na “etapa infantil”. Por esta altura, os
Trabalhadores da Luz já eram almas “adultas”, já tinham passado por muitas
experiências, e o tipo de relacionamento que mantiveram com as almas terrestres
pode ser comparado ao que existe entre pais e filhos.
Nota: A consciência possui a capacidade de se dividir e
pode residir em diferentes realidades energéticas ao mesmo tempo.
Dimensões
são reinos de consciência, esferas de consciência que vivem de acordo com
determinadas leis energéticas.
http://www.luzdegaia.org/joshua/pamela.htm
Mensagem de Jeshua (Jesus) canalizada por Pamela Kribbe.
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