sábado, 15 de abril de 2017

A transformação pessoal sincronizada com a transformação da Terra

Tudo o que existe evolui por ciclos, sejam planetas ou seres humanos. Não é um fato excecional que a um dado momento grupos de almas individuais saiam do ciclo cármico. O que torna este momento especial, é que a própria Terra também está a completar um ciclo cármico importante. Ela está envolvida numa transformação interna que resultará num novo tipo de consciência do seu ser como planeta. Qualquer que seja o ponto em que as almas individuais estejam, dentro do seu próprio ciclo, o processo de transformação da Terra vai afetá-las.

A Terra é a vossa casa
Comparem a Terra com a casa onde moram e imaginem que está em obras de remodelação. É evidente que a vossa vida diária vai ser afetada e dependendo do vosso estado de espírito vivenciam isto como uma mudança bem-vinda ou como um acontecimento, no mínimo, incomodo.
Se já estavam a planear estas obras estarão “sincronizados” com as mudanças e simplesmente seguirão o seu fluxo. O processo de transformação da Terra sustentará e aumentará o vosso processo de transformação pessoal.
Mas se não queriam, de maneira nenhuma, reformular a vossa casa, sentir-se-ão frustrados com o caos que isso envolve. As mudanças internas da Terra irão tirar-vos do equilíbrio.
Para todos aqueles que estão a dar as boas vindas às mudanças internas que ocorrem no planeta, estes serão tempos extremamente poderosos. Serão levados pela corrente de Luz que está atualmente a inundar a Terra.

Neste momento a Terra está quase esmagada pelo peso cármico da humanidade, a densidade que dele emana está a provocar-lhe uma espécie de desgaste energético que está a ter dificuldade em neutralizar.
Por favor, foquem a vossa consciência no coração da Terra. Relaxem e foquem...Conseguem sentir que existe algo aí? Conseguem sentir como a Terra está a ser arrasada? Há muita violência sobre ela!
Mas, a Terra, está prestes a criar uma nova base para o seu ser. Ela está a libertar-se de todas as energias de luta, competição e drama tanto a nível interno como externo. A nova base que está a despontar no seu interior é a energia do coração, a energia de equilíbrio e conexão.


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O aparecimento de Vida na Terra como resposta a um desejo

Tal como acontece com a humanidade também a consciência da Terra está a evoluir e a transformar-se. Como aconteceu com a humanidade também a sua jornada começou a partir de um certo tipo de ignorância (de não saber) ou inconsciência a respeito de si própria.

A Terra foi um “planeta escuro” que absorvia ou tragava as energias que a rodeavam. Captava as energias ou seres que encontrava e assimilava-os completamente, tirava-lhes a sua singularidade. Num certo sentido “matava-os”. Fazia-o a partir de um desejo de expansão. Ela sentia no seu interior uma espécie de vazio ou falta de algo e interpretava esta sensação como uma necessidade de conquistar ou assimilar outras energias.
Como não dava nada em troca (às energias que conquistava) não existia interação, era um processo unilateral, silencioso e mortal.

Então, num determinado momento, a Terra percebeu que este processo já não a satisfazia, sentiu que faltava algo nesta maneira de se alimentar, pois não eliminava a sua sensação de insuficiência. Constatou que o seu desejo de expansão não se satisfazia consumindo energias. Nesse momento nasceu na consciência da Terra o desejo de Vida. Ela não teve plena consciência desse desejo mas percebeu que queria algo mais, algo novo, queria uma interação com outras energias. Queria uma relação que não terminasse na redução das outras energias, a energia terrestre. Assim, a sua consciência abriu-se à possibilidade de experienciar algo diferente de si mesma. Energeticamente, isto significou o começo da vida na Terra.

Todos os desejos profundamente sentidos criam os meios para a sua realização, esta é uma Lei Cósmica. Os desejos, que são essencialmente uma mistura de pensamento e sentimento, são energias criativas. Isto aplica-se tanto a planetas quanto a pessoas. No interior da Terra havia surgido um anseio, um anseio para experimentar a vida. Um anseio para preservar e apreciar a vida em vez de a destruir.

Quando a vida chegou à Terra, a própria Terra começou a florescer. Entrou num campo novo de experiências e isto preencheu-a com uma sensação de surpresa e satisfação. Surpreendeu-se com o fato de que aquele simples desejo, aquela necessidade vagamente percebida, lhe trouxesse grandes e novos desenvolvimentos.

Sobre a Terra experimentaram-se inúmeras formas de vida. Muitas formas de vida foram induzidas a manifestarem-se sobre a Terra e a trocarem experiências com as energias presentes. A Terra tornou-se um lugar de procriação de novidades. Havia liberdade para se explorar novos caminhos, novas possibilidades. Havia, e ainda há, livre-arbítrio para todas as criaturas.
Com a criação da vida, a Terra e as criaturas que nela viviam começaram a seguir uma certa linha de desenvolvimento interior, um determinado caminho de experiência, que tinha como tema central o equilíbrio entre dar e receber.



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Transição planetária

A consciência da Terra luta há éons para encontrar o equilíbrio correto entre dar e tirar. No seu “período escuro” ela absorvia e aniquilava energias, a tônica era “tirar”. Atualmente, está inclinada para o outro extremo, ela está a dar até ao limite do que pode “dar”.
Por muito tempo a  Terra tolerou violência e exploração por parte da humanidade, porque era, num certo sentido, carmicamente apropriado. Ela teve que explorar o outro lado do poder e da opressão. As suas ações como agressora provocaram a experiência oposta, a de vítima, como um bumerangue. É assim que o carma funciona, não é uma questão de castigo. Para realmente entender e chegar a um acordo sobre a questão do poder, é preciso experimentar os dois lados. Se exercerem poder sobre algo terão que o voltar a enfrentar como vítimas. Passarão ciclicamente por estas duas situações extremas até reconhecerem que ambos (vítima e agressor) são UM, ambos são partes da energia divina e una.

Então, a cruel exploração da Terra na época atual é, em certo sentido, carmicamente adequada, já que lhe proporciona uma oportunidade para chegar a um total entendimento do equilíbrio entre dar e tirar. No entanto, os limites dentro dos quais o desacato e a exploração são carmicamente adequados são levados em conta.

A Terra alcançou o seu entendimento do equilíbrio e está a completar o seu ciclo cármico de consciência. Ela chegou a um nível de amor e consciência em que não tolerará o abuso por parte do ser humano por muito mais tempo. Esse nível de consciência fará com que ela atraia energias afins, energias relacionadas com harmonia e respeito, repelindo energias com intenções destrutivas.
Chegou o momento de um novo equilíbrio entre dar e tirar. Na “Nova Terra” haverá paz e harmonia entre a Terra e todos os que vivem sobre ela, homens, plantas e animais. A harmonia e conexão sincera entre todos os seres será uma fonte de grande alegria e criatividade.

A transição da velha para a Nova Terra é um processo que não tem um tempo nem características fixas. Depende muito das escolhas feitas pela humanidade, das escolhas feitas, neste momento, por todos vocês como indivíduos.
Muitas predições foram e continuam a ser feitas acerca deste tempo de transição. Fazer tais predições é sempre uma questão duvidosa, pois a realidade material visível é uma manifestação do estado coletivo de consciência. Como a consciência é livre e criativa, vocês podem, a qualquer instante, decidir mudar o futuro, basta começarem a pensar e sentir de forma diferente. A qualquer momento podem dizer “não” aos pensamentos e sentimentos limitadores e destrutivos. Isto vale para cada um de vocês individualmente mas, também serve para grandes grupos de pessoas.
Quando um grupo considerável de indivíduos escolher liberdade e amor, ao invés de ódio a si mesmos e destruição, isto manifestar-se-á na realidade material e a Terra reagirá a isso. Ela é sensível ao que acontece no interior das pessoas, ela responde aos vossos movimentos internos.
Com isto queremos salientar que ninguém, nem mesmo “do nosso lado”, é capaz de realizar predições precisas sobre o modo como a Nova Terra nascerá.

É evidente que o grupo de almas que está agora a completar o seu ciclo cármico está energética e estreitamente conectado com a Nova Terra. Estas pessoas, que se sentem profundamente conectadas com os ideais incorporados na Nova Terra, terão maravilhosas oportunidades de crescimento e libertação graças à coincidência dos ciclos planetário e pessoal.

Falarei mais à frente acerca deste grupo de almas geralmente denominadas Trabalhadores da Luz.
A razão deles encarnarem nesta época de transição não é uma coincidência. Eles estão profundamente conectados com a história da Terra.




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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Ciclo cármico pessoal

O vosso ciclo de vidas terrestres foi estabelecido para vos permitir experimentar completamente a dualidade. Dentro deste ciclo experimentaram como é ser homem, ser mulher, ser saudável, ser doente, ser rico e pobre, ser “bom” e “mau”. Em algumas vidas, estiveram intensamente envolvidos com o mundo material sendo, por exemplo, um fazendeiro, um trabalhador braçal ou um artesão. E houve outras mais orientadas para a parte espiritual, onde foram atraídos pelo chamado da religião. Também houve vidas nas quais exploraram o domínio mundano do poder, da política, etc.. Como também podem ter tido vidas dedicadas à expressão artística.
As almas tendem a especializarem-se um pouco ao longo das suas vidas, o que pode ser claramente reconhecido em pessoas que possuem um dom natural numa determinada área, manifestando-o desde crianças.

As almas dos Trabalhadores da Luz são, muito frequentemente, atraídas para vidas religiosas, tendo vivido numerosas vidas como monges, freiras, sacerdotes, xamãs, bruxas, espiritualistas, etc. Elas são atraídas pelo papel de intermediárias entre o mundo físico e os reinos espirituais desenvolvendo, assim, uma “habilidade” nestes campos. Se sentem este chamado, este forte impulso para se envolverem com a espiritualidade, mesmo que isso não se ajuste à vossa vida diária normal, pode ser um sinal de que fazem parte desta família de Trabalhadores da Luz.

Viver na Terra é uma oportunidade para experimentar como é ser um humano. Agora, poderiam perguntar: o que há de tão especial em ser um humano? Porque é que eu quereria experienciar isso?
A experiência humana é tão variada quanto intensa. Quando se vive uma vida humana, está-se temporariamente imerso num irresistível campo de sensações físicas, pensamentos e sentimentos. A dualidade inerente a este campo faz com que as experiências aqui vividas possuam um grande contraste e intensidade. Muito maior do que possuem as experiências vividas nos planos astrais.
Planos astrais são os planos nos quais entram quando morrem e onde permanecem entre uma e outra vida.
Na Terra, o processo de criação exige frequentemente um grande esforço, não raras vezes encontram muita resistência para realizar os vossos sonhos. No mundo astral, a criação é mental e muito mais fácil, não existe um intervalo de tempo entre pensar em algo e a respetiva criação. Além disso, podem criar qualquer realidade que quiserem ou na qual possam pensar, não há limites. No momento em que imaginam um lindo jardim, ele lá está para que possam usufruir dele.

Fazer com que uma ideia se torne realidade na Terra é uma tarefa árdua, pois exige muita motivação, perseverança, clareza mental e um coração confiante. Na Terra, têm que lidar com a lentidão, com os vossos próprios impulsos contraditórios, com as dúvidas, o desespero, a falta de conhecimento, a perda da confiança, etc.. Todos estes elementos podem ser obstáculos ao processo de criação e até conduzir ao seu fracasso.
No entanto, são estes potenciais problemas e até mesmo os fracassos, que fazem com que a experiência de vida terrestre seja tão valiosa, pois os desafios que encontram tornam-se nos vossos maiores mestres. Eles conferem muito mais profundidade e amplitude à experiência terrestre que o fácil processo de criação nos planos astrais. Esta facilidade gera falta de motivação.

Deve ser difícil imaginarem isto, mas muitas entidades do nosso lado adorariam estar no vosso lugar, adorariam ser um humano, ganhar experiência humana. A experiência humana possui um tipo de realidade cujo valor é inestimável para elas. Embora possam criar incontáveis realidades com o poder da imaginação, isso dá-lhes menos satisfação que a criação de uma realidade na Terra.

Muitas vezes desanimam, desesperam-se devido à natureza não condescendente da vossa realidade. Muito frequentemente, a realidade não corresponde aos vossos desejos e esperanças. Não raras vezes, os vossos propósitos criativos parecem acabar em dor e desilusão.
No entanto, a chave para a paz e felicidade está dentro do próprio coração e irão encontrá-la num determinado momento do vosso caminho. E quando isso acontecer, a alegria que lhe advirá não será  comparável a nada do que é criado nos planos astrais. Será o nascimento da vossa mestria, da vossa divindade.

O êxtase que experimentam quando a divindade desperta, proporciona-lhes o poder de se curarem a si mesmos. Este amor divino vai ajudá-los a recuperar das dores profundas que sofreram ao longo das vidas na Terra. Depois disto, serão capazes de ajudar a curar outros que passaram pelas mesmas provas e dificuldades. Reconhecerão a dor deles, conseguirão vê-la nos olhos e serão capazes de os guiar no seu caminho para a divindade.


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terça-feira, 11 de abril de 2017

O propósito de passar pela dualidade – a consciência Crística

Por favor, não subestimem o significado das vossas vidas na Terra, vocês pertencem à parte mais criativa, avançada e corajosa de Deus (Tudo o Que É). São exploradores do desconhecido e criadores do novo. As vossas explorações através do reino da dualidade têm servido um propósito que está além das suas imaginações. É difícil explicar-lhes o profundo significado das vossas jornadas, mas posso dizer-lhes que criaram um novo tipo de consciência. Esta consciência, que chamaremos Crística, foi manifestada pela primeira vez por Cristo quando esteve na Terra e resulta de uma alquimia espiritual. 
Alquimia física é a arte de transformar chumbo  em ouro. Alquimia espiritual é a arte de transformar energia densa em energia subtil, em ouro espiritual, presente na energia Crística.
Por favor, reparem que não digo que o propósito é transformar escuridão em luz, ou” mal”  em “bem”. Escuridão e luz, “mal” e “bem” são opostos naturais, um existe graças ao outro. O verdadeiro propósito da vossa jornada não é fazer com que a Luz conquiste a Escuridão (ignorância e medo) mas, elevar-se acima destes opostos e envolver ambas as polaridades em energias de amor e compreensão criando, neste processo, uma “terceira energia”, um novo tipo de consciência, a consciência Crística. Esta é a verdadeira alquimia espiritual.

Vou utilizar uma metáfora para explicar esta questão que não é simples.
Imaginem que são mergulhadores em busca de uma pérola nas profundezas do mar. Mergulham repetidas vezes no oceano, em busca dessa pérola única, da qual toda a gente fala mas que  ninguém viu. Há rumores de que nem mesmo Deus, o Mergulhador Principal, tocou tal pérola.
Mergulhar no oceano é perigoso pois podem perder-se ou ficar sem ar por terem ido a sítios tão profundos. Mesmo assim, persistem e continuam a mergulhar pois estão determinados e inspirados. Estão loucos? Não, vocês são exploradores do novo.
Vou contar-vos o segredo, no processo de procurar a pérola criam-na, ao explorar o Novo estão a criá-lo. A pérola é o ouro espiritual da consciência Crística. A pérola são vocês transformados pela experiência da dualidade. Vocês tornam-se a pérola da criação de Deus.

Esta foi a única forma para Deus criar algo novo. Porque estaria Deus tão interessado em criar algo novo? Permitam-me expor isto de uma maneira simples.

Primeiro Deus era inteiramente BOM. Em todo o lugar existia bondade, na verdade não havia mais nada além disso e as coisas eram meio estáticas. A Sua criação carecia de vivacidade, carecia de possibilidade de crescimento e expansão. Poder-se-ia dizer que estava emperrada.
Então, para criar uma oportunidade de movimento e expansão, Deus tinha que introduzir um Elemento na sua criação que fosse diferente da Bondade que tudo permeava.
Esta questão foi complicada para Deus pois como é que podia criar algo que não era Ele? Como pode a Bondade criar Maldade? Não pode. Então, Deus teve que usar um truque. Esse truque chama-se IGNORÂNCIA.
A ignorância é o elemento que se opõe à Bondade. Como?
Deus pediu àqueles que pertenciam à parte mais criativa, avançada e corajosa Dele, que são vocês, que colocassem o véu da Ignorância. A ignorância gera o medo; o medo gera a necessidade de controlar; a necessidade de controlar gera a luta pelo poder: E, assim, têm todas as condições para que o “Mal” prospere. Está montado o cenário para a batalha entre o Bem e o Mal.
Deus precisou da dinâmica dos opostos para “desemperrar” a sua criação. Diante de todo o sofrimento causado pela ignorância e pelo medo, pode ser muito difícil compreenderem isto mas, Deus deu grande valor a estas energias, pois elas proporcionaram-Lhe um modo de ir além de Si Mesmo.
Ela cria a ilusão de se estar fora da Bondade, de se estar separado de Deus. “Não saber quem você é”

Com o objetivo de experimentarem a dinâmica dos opostos da maneira mais completa possível, foram temporariamente mergulhados no esquecimento da vossa verdadeira natureza. Não saberem quem são é o incentivo por trás da mudança, crescimento e expansão no vosso universo. Mas, vocês consentiram em dar este salto para a ignorância, só que este consentimento também foi coberto pelo véu do esquecimento. Por isso agora amaldiçoam  Deus, com alguma frequência, por estarem nessa  situação de sofrimento e ignorância e Eu compreendo-os perfeitamente. No entanto, em essência, vocês são Deus, Deus é vocês.

Apesar de todos os problemas e pesares ainda existe no vosso âmago entusiasmo por viverem na dualidade, por experienciarem e criarem o Novo. Isto é o entusiasmo original de Deus, a razão pela qual Ele/Ela começou esta viagem através de vocês.
Iniciaram a vossa jornada enfrentando o Mal (medo, ignorância) apenas com uma vaga lembrança do Bem (Lar) na mente. Começaram a batalhar contra o medo e a ignorância enquanto tinham saudades do Lar. Entretanto, não retornarão ao Lar no sentido de retornar a um estado que tinham no passado, pois a criação modificou-se por causa das vossas jornadas.
O fim da jornada será quando se tiverem tornando maiores do que o bem e o mal, a luz e a escuridão. Vocês terão criado uma terceira energia, a energia Crística, que abrange e transcende ambas. Terão expandido a criação de Deus, serão a Nova Criação de Deus. Deus terá ido além de Si Mesmo quando a consciência Crística tiver nascido sobre toda a Terra.

A consciência Crística não existia antes da “experiência humana”. A consciência Crística é a consciência daquele que viveu a multifacetada experiência da dualidade, chegou ao fim dela, e emergiu “do outro lado”. Este será o habitante da Nova Terra. Ele terá conseguido libertar-se da dualidade e terá reconhecido e abraçado a própria divindade. Ter-se-á tornado um com o seu Ser divino. Mas o seu Ser divino será diferente do que era antes; será mais profundo e mais rico do que a consciência da qual nasceu. Assim, Deus ter-se-á enriquecido a SI MESMO ao viajar através da experiência da dualidade.

Esta história está simplificada e distorcida, como tudo aquilo que nós falamos é distorcido pela ilusão do tempo e da separação.

A ilusão do tempo e da separação (véu) teve um propósito que foi valioso mas chegou o tempo de a superar. Por favor, tentem sentir a energia por trás das palavras, histórias e metáforas. Num certo sentido, essa energia é a vossa energia. É a energia dos vossos futuros Seres Crísticos que está a falar através de mim, Jeshua. Estamos todos à espera que se venham juntar a nós.


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segunda-feira, 10 de abril de 2017

Superar a dualidade

O ciclo de vidas terrestre finaliza quando o jogo da dualidade deixa de ter poder sobre vocês.
Para jogar este jogo é essencial que se identifiquem com uma das posições do campo das polaridades. Por exemplo, acreditarem que são o pobre ou o rico, o famoso ou o humilde, o marido ou a esposa, o herói ou o vilão.
Enquanto se identificarem com estes papéis, enquanto acreditarem que vocês são estes papéis, estas personagens, estas identidades que assumiram, a dualidade ainda terá um forte domínio sobre vocês.

Isto não está errado, é claro. Num certo sentido, a intenção era que assim fosse. Deveriam esquecer-se do vosso verdadeiro ser, da vossa divindade e reduzir a consciência a um determinado papel no Drama da vida na Terra, para que experimentassem todos os aspetos da dualidade.

E vocês jogaram bem! Ficaram tão envolvidos nos vossos papéis, que se esqueceram completamente da intenção e do propósito de passarem por este ciclo de vidas. Esqueceram-se tão completamente de quem eram, que passaram a encarar os jogos e dramas da dualidade como a única realidade existente. No final, isso tornou-os muito solitários e cheios de medo. O que não é de surpreender, já que o próprio jogo da dualidade (como vimos na seção anterior) baseia-se nos elementos da ignorância e do medo.



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domingo, 9 de abril de 2017

Características do jogo da dualidade

Para que compreendam o funcionamento da dualidade na vida quotidiana, gostaria de mencionar algumas características típicas deste jogo.

1) A vida emocional é essencialmente instável.
Ora estão do lado de “cima” ou de “baixo” de um determinado humor. Estão zangados ou indulgentes, intolerantes ou generosos, deprimidos ou entusiasmados, felizes ou tristes. As emoções flutuam permanentemente entre os extremos e parece que o controlo que têm sobre estas flutuações é limitado.

2) Estão intensamente envolvidos com o mundo exterior.
É muito importante para vocês a opinião que as outras pessoas têm a vosso respeito. A vossa autoestima depende daquilo que o mundo exterior (sociedade ou entes queridos) pensa a vosso respeito. Tentam viver de acordo com os padrões do mundo exterior acerca do que é certo ou errado e esforçam-se ao máximo.

3) Possuem uma forte opinião acerca do que é correto ou errado (são julgadores), pois quando se categoriza as ações, pensamentos ou pessoas (em certo ou errado) organiza-se a vida e isto, proporciona um sentimento de segurança.

Todas estas características têm em comum o fato de que vocês não estão realmente presentes no que fazem ou sentem, a vossa consciência não está centrada no vosso interior. Enquanto sentirem e agirem com a consciência voltada para as camadas externas do vosso ser, direcionada para o mundo exterior, ela será dirigida por padrões de pensamento e comportamento orientados pelo medo. A vossa consciência estará num “estado de cãibra”.

Deixem-me dar um exemplo
Se estão habituados a ser sempre gentis e agradáveis então estão a exibir um padrão de comportamento que não provém do ser interior. Na realidade, estão a suprimir sinais da vossa parte mais interna e a tentar viver de acordo com as expectativas de outros a fim de não perder o seu amor, admiração ou cuidado.
Ou seja, estão a reagir com a consciência voltada para o mundo exterior, com o foco nos outros. Pensam “como quero que tu me ames irei ser gentil, meigo, atencioso”. Esta é uma linha de pensamento e comportamento baseada no medo, medo de não conseguirem ser auto suficientes, medo de serem rejeitados ou abandonados.
Com isto, estão a limitar a vossa própria expressão e a ignorar as emoções de desagrado e irritação que se encontram no vosso interior.
Entretanto, aquela vossa parte que não está a ser expressada irá viver uma vida escondida criando insatisfação e cansaço no vosso ser
O que parecia amabilidade, simpatia afinal não é mais do que uma forma de auto negação. Centram-se no exterior, nos outros porque estão simplesmente a esconder-se de si próprios, recusam-se a olhar para o que existe no vosso interior.

O modo de sair deste estado de auto negação é estabelecer contato com as partes suprimidas e escondidas dentro de vocês, é voltar o foco da consciência para dentro.
Entrar em contato com essas partes não é difícil nem requer habilidades ou conhecimentos específicos.
Não transformem o “ir para dentro de si” num processo difícil que tenha que ser ensinado por outros ou que o façam por vocês. Podem perfeitamente fazê-lo sozinhos e sem dúvida que encontrarão a vossa própria forma de o fazer. A motivação e o querer são muito mais importantes do que “habilidades” e “métodos”. Se realmente tiverem a intenção de se auto conhecer, se estiverem decididos a mergulhar bem fundo no vosso interior e tomar consciência das emoções e pensamentos de medo que lá existem e que bloqueiam o vosso caminho para uma vida plena e feliz, então conseguirão, qualquer que seja o método usado.



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Visualização simbólica para entrar em contato com as emoções interiores

Gostaria de oferecer-lhes uma visualização simbólica simples que pode ajudá-los a conseguir entrar em contato com as vossas emoções.

Relaxe os músculos dos ombros e pescoço durante alguns minutos. Sente-se direito e apoie os pés firmemente no chão. Respire profundamente.

Imagine-se a andar numa estrada rural, sob um céu azul e completamente limpo. Ouça os sons da natureza, traga-os para dentro de si, sinta o vento nos seus cabelos. Sinta como está livre e feliz.
De repente vê que mais à frente na estrada estão várias crianças. Elas correm na sua direção. Estão a aproximar-se cada vez mais. Como é que o seu coração reage a esta visão?
Agora as crianças estão à sua frente. Quantas são? Como são essas crianças? São meninos, meninas, ou ambos?
Diga-lhes olá. Diga-lhes como está feliz em encontrá-los.
Estabeleça contato com uma delas. Ela está olhá-lo nos olhos e tem uma mensagem para si. A mensagem está escrita nos olhos dessa criança. Pode lê-la? O que é que ela lhe quer dizer? Ela traz-lhe uma energia da qual necessita neste momento.
Dê um nome à energia que esta criança interior veio trazer-lhe e não a julgue. Simplesmente agradeça-lhe e a seguir deixe a mensagem ir.
Sinta a terra firmemente sob seus pés outra vez e respire profundamente por um instante.
Você acaba de se conectar com uma parte escondida de si mesmo. Pode fazer esta visualização todas as vezes que quiser e, talvez fale com as outras crianças também.

Ao ir para dentro de si e estabelecer contato com as partes escondidas e suprimidas, torna-se mais presente. A sua consciência vai-se elevando acima dos padrões de pensamento e comportamento motivados pelo medo, nos quais confiou durante tanto tempo. Ela assume a responsabilidade por si mesma, e cuida das mágoas, irritações e feridas internas, como os pais cuidam dos seus filhos.




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sábado, 8 de abril de 2017

O ponto decisivo para o abandono da dualidade

O vosso ciclo de vidas na Terra chega ao fim quando conseguirem vivenciar todas as experiências da dualidade com a consciência ancorada no interior, no ser interno, permanecendo completamente presentes.
Só assim podem aperceber-se que vocês não são os papéis psicológicos que representaram, utilizaram-nos por uma necessidade de experiência da alma. Representaram muitos papéis no passado, assumiram muitas identidades, exatamente como peças de vestuário.
Só assim podem entender que a vossa expressão atual como um ser humano físico é simplesmente um aspeto do que são, ir além dela e entrar em contato com a consciência subjacente aos diferentes papéis e identidades, com a consciência que criou esses papéis para exercerem durante um tempo.

Este novo nível de consciência conduz a um estado de despreendimento, ou seja, adotam naturalmente a posição de observadores neutros. Os filósofos gregos tiveram premonições acerca deste estado ao qual chamaram “ataraxia”, imperturbabilidade.
Esta forma neutra de olhar para as coisas quer simplesmente dizer que observam o que é, sem interesse em como “deveriam ser”.
Neste estado de despreendimento os sentimentos predominantes são tranquilidade, compaixão e total alegria. Julgamento e medo são as energias que mais vos afastam deste estado. À medida que as vão libertando, tornam-se mais serenos e abertos por dentro. Entram noutro mundo, noutro plano de consciência e isto manifesta-se no vosso mundo externo.

Estamos em tempos de mudança e de dizer adeus a aspetos da vossa vida que já não refletem QUEM SÃO.
Grandes cataclismos podem ocorrer nas áreas de relações e trabalho, muito provavelmente, toda a vida virará de cabeça para baixo, o que é natural pois mudanças internas são sempre precursoras de mudanças no mundo exterior. A vossa consciência cria a realidade material na qual habitam. É sempre assim.

Libertarem-se da dualidade leva tempo. Desembaraçarem-se de todas as camadas de escuridão (inconsciência) é um processo gradual. Porém, uma vez empreendido este caminho, o caminho para o Eu interior, distanciam-se lentamente do jogo da dualidade. Quando experimentarem o verdadeiro significado da “ataraxia”, quando sentirem o silêncio pleno de alegria por simplesmente estarem convosco, saberão que foi isto que procuraram durante tanto tempo. Irão para dentro de si mesmos cada vez mais vezes para experimentar esta paz interior. Não fugirão dos prazeres mundanos, mas terão encontrado uma âncora de divindade no vosso interior, e experimentarão o mundo e todas as suas belezas a partir desse estado de felicidade.
A felicidade nunca está nas coisas materiais, mas sim no modo como as experimentam. Quando há paz e alegria no coração, as coisas e pessoas que se encontram trazem paz e alegria.

Nestes dias e época, um determinado número de almas está a preparar-se para completar o ciclo cármico. Falarei mais tarde sobre esse grupo de almas.

Entretanto, não é somente um grupo de almas humanas que alcança agora o final de um ciclo pessoal, toda a Terra está a levar a cabo uma profunda e completa transformação. Um ciclo planetário está também a chegar ao fim, e o fato de haver coincidência destes dois ciclos faz com que esta era seja muito especial.




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quinta-feira, 6 de abril de 2017

O nascimento da alma

Queridos amigos,
Eu Sou Jeshua e estou entre vocês. Vocês conhecem-me, sou vosso amigo e irmão, sei como é ser um humano. Estou muito próximo do vosso coração e todos vocês estão próximos uns dos outros, pois todos os que estão aqui presentes ou a ler esta mensagem são almas que já vieram várias vezes à Terra, inspiradas pela Luz, pelo desejo de mudar a consciência neste planeta. Hoje, vamos falar um pouco acerca do nascimento da alma.

As almas nascem por levas. Num determinado sentido são eternas, não têm começo nem fim, mas também tem um certo sentido dizer que nascem a partir de um dado ponto. É o ponto em que a consciência alcança um sentido de individualidade. Antes desse ponto, a alma existia como uma possibilidade. Ainda não havia a consciência do “eu” e do “outro”.
A consciência do “eu’ aparece quando, de alguma forma, é estabelecida uma linha de demarcação entre grupos de energias. Vou utilizar uma metáfora para poder explicar isto um pouco melhor.
Pensem no oceano por um momento e imaginem que é um enorme campo de energias que fluem, com correntes que se juntam e separam constantemente. Imaginem que todo este oceano é permeado por uma consciência difusa. Podem chamá-la de espírito do oceano se quiserem. Passado algum tempo, concentrações de consciência emergem em determinados lugares deste oceano. Nesses lugares, a consciência é mais focalizada (menos difusa) do que a da sua vizinhança direta. Por todo o oceano há uma diferenciação progressiva que leva ao desenvolvimento de formas transparentes. Estas formas, que são os pontos focalizados de consciência, movem-se independentemente da sua vizinhança, experimentam-se a si mesmas como formas diferentes do oceano (espírito). O que aqui está a ocorrer é o nascimento de um sentido rudimentar do “eu” ou autoconsciência.

Porque é que os pontos focalizados de consciência aparecem numas partes e não noutras? Isto é muito difícil de explicar. Mas conseguem sentir que há algo de muito natural neste processo? Se atirarem sementes sobre um campo de terra, irão notar que as plantas que nascerem vão crescer cada uma ao seu ritmo. Uma não crescerá tanto ou tão facilmente quanto a outra, algumas nem sequer crescerão. Existe uma diferenciação através do campo. Por quê?
A energia do oceano (o espírito do oceano) procura intuitivamente a melhor expressão possível para todas as suas múltiplas correntes ou camadas de consciência.

Há medida que se formam os pontos individuais de consciência no oceano, um poder externo trabalha sobre ele - ou assim parece. Esse é o poder da divina inspiração, que pode ser entendido como o aspeto masculino Daquele que vos criou, enquanto o oceano, extremamente recetivo, representa o lado feminino.
O aspeto masculino pode ser visualizado como raios de luz que se derramam no oceano e intensificam o processo de diferenciação e a separação em massas individuais de consciência. São como os raios de sol que aquecem a sementeira.

A partir do momento em que aparece um sentido de individualidade, um sentido rudimentar do eu, ocorre um desprendimento gradual, como almas, deste estado oceânico de Unidade, do grande Todo. A alma nasce, assim, como uma unidade individual de consciência, abandonando lentamente aquilo que foi o seu Lar durante muito tempo e torna-se cada vez mais consciente de estar separada e independente. Com essa consciencialização aparece, pela primeira vez no seu ser, uma sensação de perda ou carência. Ao lançar-se na sua viagem de exploração, como uma entidade individual, leva consigo uma certa saudade da totalidade, um desejo de pertencer a algo maior do que ela mesma. Bem no fundo, conserva a lembrança de um estado de consciência onde tudo é Um, onde não existe o “eu” e o “outro”. Leva consigo a lembrança de um estado de unidade extasiante, de um lugar de completa segurança e fluidez que considera o “lar”.
Com esta lembrança “no fundo da mente”, começa a sua viagem através da realidade, através de incontáveis campos de experiência e exploração interna. A nova alma é levada pela curiosidade e tem uma grande necessidade de experiência. A experiência, é o elemento que não existia no estado oceânico de unidade. Agora, a alma pode explorar livremente tudo que deseja, é livre para procurar a totalidade de todas as formas possíveis.

Dentro dos universos, existem incontáveis planos de realidade para serem explorados. A Terra é apenas um deles, e um que surgiu, numa escala cósmica, relativamente tarde. Os planos de realidade, ou dimensões, têm sempre origem em necessidades interiores ou desejos. Como todas as criações, são as manifestações de visões internas e ponderações. Como tal, a Terra foi criada a partir de um desejo interno de juntar elementos de diferentes realidades que colidiam uns com outros. A intenção era que a Terra fosse um crisol de fusão para uma grande gama de influências. Falaremos disto mais tarde, por agora é suficiente dizer que a Terra chegou relativamente tarde no estágio cósmico e que muitas almas já tinham vivido muitas vidas de exploração e desenvolvimento noutros planos de realidade (planetas, dimensões, sistemas estelares, etc.), antes de a Terra nascer.

Os Trabalhadores da Luz são almas que viveram muitas, muitas vidas nesses outros planos antes de encarnarem na Terra. Isso é o que os distingue das “almas terrestres”, como as chamaremos por questão de conveniência. As almas terrestres são aquelas que encarnaram em corpos físicos na Terra relativamente cedo no seu desenvolvimento como unidades individualizadas de consciência. Pode dizer-se que começaram o seu ciclo de vidas terrestres, quando ainda estavam na “etapa infantil”. Por esta altura, os Trabalhadores da Luz já eram almas “adultas”, já tinham passado por muitas experiências, e o tipo de relacionamento que mantiveram com as almas terrestres pode ser comparado ao que existe entre pais e filhos.

Nota: A consciência possui a capacidade de se dividir e pode residir em diferentes realidades energéticas ao mesmo tempo.

Dimensões são reinos de consciência, esferas de consciência que vivem de acordo com determinadas leis energéticas.





Mensagem de Jeshua (Jesus) canalizada por Pamela Kribbe.

  http://www.luzdegaia.org/joshua/pamela.htm
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