As
almas terrestres exploraram a vida vegetal e animal (exploraram como é ser) na
fase em que a sua consciência se encontrava no nível de desenvolvimento chamado
de inocência (ou paraíso).
Nesta
época a vida florescia na Terra sob a orientação e proteção de seres
espirituais dos reinos angélico e dévico.
Os
devas trabalham no nível etérico, ou seja, mais próximo do mundo físico do que
os anjos.
Os
corpos etéricos das plantas e animais eram incondicionalmente recetivos às
atenciosas e alimentadoras energias maternais destes reinos e não tinham a
menor intenção de “se libertar” ou ir embora em busca do seu próprio modo de
fazer as coisas. Existia um grande sentido de unidade e harmonia entre todos os seres
viventes.
Entretanto
surgiu o antropoide
e este acontecimento não foi, de modo algum, acidental. O aparecimento do antropoide
foi uma resposta a uma necessidade interior sentida pelas almas terrestres, uma
necessidade de explorar a individualidade em níveis mais profundos que até então.
O
caminhar ereto e o desenvolvimento de cérebro permitiu à consciência que
residia no antropoide ter um maior domínio sobre o meio ambiente. Então, a
consciência encarnada no antropoide começou a experimentar como era possuir
mais poder sobre o que a rodeava, começou a descobrir o seu próprio poder e a
explorar o livre-arbítrio. Por tudo isto, o surgimento do antropoide constituiu
um marco no desenvolvimento da consciência.
A
crescente autoconsciência das almas terrestres preparou o palco para o aparecimento do
homem em
termos biológicos, o ser humano que conhecemos.
A
criação do homem capacitou as consciências encarnadas a experimentar uma forma
de vida com livre arbítrio, dotou-as de uma maior perceção do “eu” como oposto
ao “outro”.
E,
foi assim que ficou preparado o cenário para possíveis conflitos e
ntre
“o meu interesse” e “o teu interesse”, “o meu desejo” e “o teu desejo”. O
indivíduo estava a desprender-se da unidade manifesta, da ordem
natural de “dar e receber”, para descobrir os novos caminhos disponíveis. Isto
marcou o “fim do paraíso” na Terra, mas peço-vos que não o considerem como um
evento trágico, mas sim como um processo natural (como as estações do ano). Tratou-se
de uma mudança natural do rumo dos acontecimentos e que permitirá que
finalmente se consiga equilibrar a divindade (unidade) e a individualidade
dentro do mesmo ser.
Quando
a consciência da alma terrestre começou a explorar o “ser humano”, as
influências dévica e angélica começaram lentamente a retirar-se para segundo
plano, pois é próprio destes seres espirituais respeitar o livre-arbítrio. Eles
só exercem a sua influência se forem convidados a fazê-lo.
Então,
a consciência,
agora na etapa da ilusão do poder, obteve um reinado livre e as
almas terrestres passaram a conhecer todos os golpes e inconvenientes do poder.
Isto também afetou o reino vegetal e animal, pois a emergente energia de luta
foi parcialmente absorvida por estes reinos causando-lhes um certo distúrbio.
Isto ainda está presente hoje em dia.
Quando
as almas terrestres suplicaram por novas experiências, isso também as tornou
recetivas a novas influências externas. Aqui, quero chamar a atenção
especialmente para os tipos de influência extraterrestre, galáctica, que
afetaram enormemente as almas terrestres. Estas estavam a amadurecer mas ainda eram
jovens. Foi neste ponto que as almas a que chamamos de Trabalhadores da Luz
entraram em cena.
Mensagem de Jeshua (Jesus) canalizada por Pamela Kribbe.